Política de Memória
A política de memória na Universidade Federal do Pará ocorre como prática desenvolvida por diferentes unidades e nas últimas duas décadas vem sendo ampliada com a criação de novos setores, além do Museu da UFPA (na perspectiva da memória museológica), do Arquivo Central (memória administrativa), como o Centro de Memória da Amazônia (Campus do Guamá, Belém), Centro de Documentação de Bragança (Campus de Bragança), Centro de Memória da Amazônia Tocantina (em fase de criação) e Memorial César Moraes Leite (em fase de implantação). Cabe destacar que a UFPA é uma das poucas universidades públicas do país a investir na criação e desenvolvimento de centros de memórias. Nossa instituição também se destaca quando se trata de investida em um espaço específico voltado as memórias vinculadas a atentados aos Direitos Humanos, como o Memorial César Moraes Leite que está sendo implementado para alavancar ações e criar exposições voltadas aos Direitos Humanos na Amazônia brasileira e para homenagear o discente César Leite morto em uma sala de aula do Campus do Guamá (Belém) no ano de 1980 por um agente da polícia infiltrado na UFPA a serviço do regime civil-militar.
Não há dúvida que a política de memória da UFPA vem sendo elaborada de forma colegiada por grupos comprometidos com o passado institucional e com a sociedade civil, se apresentando como prática de diferentes unidades da instituição, conforme observa-se no seu Plano de Desenvolvimento Institucional vigente.
- Política de Memória do Centro de Memória da Amazônia - CMA da Amazônia: Regimento CMA, Instrumento de Convênio entre a Universidade Federal do Pará - UFPA e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJE/PA e Plano Diretor da Unidade - PDU.